Ciclo 15 - Os Castelos Cósmicos
Data de publicação na Alemanha: 1978 a 1980
Data de publicação no Brasil: 2016 a ...
Para encontrar as fontes de matéria, transformadas num perigo devido ao mau uso da PAN-THAU-RA, Perry Rhodan e seus companheiros começam a busca aos Castelos Cósmicos dos Sete Poderosos, escondidos dentro de microuniversos. Finalmente Perry Rhodan consegue salvar a superinteligência “Aquilo”, que estava presa num Sorvedouro de Matéria. Seu amigo Atlan começa sua longa viagem ao encontro dos Cosmocratas, que vivem além das Fontes de Matéria. Enquanto isso, na Via Láctea, o ambicioso e inescrupuloso mutante Boyt Margor torna-se uma ameaça, e no centro da galáxia uma antiga instalação dos Cavaleiros das Profundezas acorda para uma nova vida. Na ânsia de lutar contra as Hordas de Garbesch, desaparecidas há um longo tempo atrás, os orbiters colocam-se contra os terranos. Jen Salik, descendente do Cavaleiro das Profundezas Armadan von Harpoon (assume o comando dos orbiters e salva a Terra, atacada por eles); os seres que surgem repentinamente são os descendentes das Hordas de Garbesh, que destroem o Punho de Provcom.
Na galáxia Algstogermath Perry Rhodan e seus companheiros conhecem a história do robô Laire. Ele originou-se da tecnologia dos Cosmocratas, o poder cujo domínio situa-se além das Fontes de Matéria e do qual os homens já haviam encontrado muitas pistas. A idade do robô, após as primeiras estimativas, é de muitos milhões de anos. Laire era outrora o elemento de união entre os sete poderosos e os Cosmocratas. O olho esquerdo permite a ele o alcance de procurar além das Fontes de Matéria.
Os loowers já haviam construído um enxame estelar muito antes da união de 36 povos dos oldtimers. Na tentativa de evitar que esta missão não perdesse sua significância cósmica, os loowers fizeram uma revolta. Eles roubaram o Olho de Laire, para terem influência sobre as fontes de matéria e como efeito final para também poder afetar os Cosmocratas. Então novamente torna-se claro que o Olho de Laire é útil somente para uma determinada fonte de matéria.
BARDIOC envolve Laire em sua traição quando o coloca como guardião da nave semeadora PAN-THAU-RA, roubada por ele. Após milhares de séculos de inativa espera Laire decide agir por conta própria. Ele escolhe um novo esconderijo para a nave semeadora, influencia a civilização dos wyngers sobre o “Círculo Absoluto” e envia comandos de busca para procurarem seu olho.
No Sistema Solar aumenta o conflito com os loowers, que mantém-se em Marte. Baya Gheröl, uma menina de sete anos, entende-se como única do exótico Denkart dos loowers e torna-se assim um meio de ligação entre os dois povos.
Uma frota dos loowers sob o comando do Mestre das Fontes Pankha-Skrin está desde gerações atrás em busca da verdadeira fonte de matéria. Sua civilização tem como objetivo penetrar na fonte de matéria e banir o perigo do ser que os ameaça além da fonte. No início do ano 3586 Pankha-Skrin finalmente tem êxito e encontra a verdadeira fonte de matéria, porém precisamente neste momento ele é raptado pelos zaphooren, habitantes do Castelo cósmico do poderoso MURCON. O Mestre das Fontes vai a uma nave-robô, que tem a capacidade de atravessar o campo de miniaturização e chegar ao Castelo de MURCON. Em seu centro gravitacional, situa-se a “Barreira Suave”, o último refúgio de MURCON. O antigamente poderoso manteve hóspedes uma vez em seu Castelo, cujos descendentes mutados são os zaphooren. Eles o desalojaram, mas ele conseguiu esconder-se na “Barreira Suave”. Pankha-Skrin vence Kukelstuuhr, um ser disforme que serviu aos zaphooren como divindade. Em uma cadeira transparente do “Untiers” o Mestre das Fontes acha os restos de MURCON e a “chave”, um aparelho suplementar que deve encaixar-se no Olho de Laire. Em cada um dos sete Castelos cósmicos há uma chave semelhante, e quando todas estiverem unidas ao Olho de Laire, a passagem para a área além das fontes de matéria estará aberta.
O robô especial de Pankha-Skrin, o Helk Nistor, está a caminho da Terra desde a descoberta das fontes de matéria na Via Láctea para pegar o Olho, depositado na Terra há centenas de milhares de anos atrás.
Após a retomada do controle da central da PAN-THAU-RA, Laire abandona seu papel como “Círculo Absoluto” e vai para bordo da BASE. Com isso, deve começar um novo tempo para os wyngers. Plondfair e Demeter tentam ser aceitos como proclamadores da verdade, porém nem todos os wyngers estão preparados para aceitá-los.
Em dezembro de 3586 Perry Rhodan entrega a SOL aos nascidos na SOL, que começam sua viagem para a incerteza. Com a ajuda da rainha ansken Dorania, Laire lacra a nave semeadora no hiperespaço. Os wyngers começam a sair do encanto do Círculo Absoluto.
Sob o comando de Plondfair, que deve substituir a casta de sacerdotes, a civilização dos wyngers deve seguir seu caminho rumo a um futuro liberal.
Pouco depois, chega para a BASE o momento da partida. De uma explanação sombria de BARDIOC, conclui-se que seu desvio da PAN-THAU-RA teve consequências catastróficas. Os Cosmocratas além das fontes de matéria têm a capacidade de abrir e fechar as fontes de matéria à vontade. Contudo, uma fonte não está pulsando em seu ritmo costumeiro, e assim o universo está em perigo. “Aquilo” parece estar preso numa fonte de matéria; com isso, aumentam as suspeitas de que os Castelos Cósmicos dos poderosos estejam nas proximidades dessa fonte. Em companhia de o robô Laire, Rhodan vai para bordo da BASE para começar a busca a esta fonte de matéria.
Baya Gheröl consegue roubar o “Olho” de Boyt Margor e o entrega ao Helk Nistor. Eles fogem juntos do Sistema Solar e chegam ao planeta Zaltertepe, habitado por siganeses e ertrusianos. De lá, eles viajam para a galáxia Erranternohre, onde devem encontrar-se as fontes de matéria.
Margor prepara-se para sair de sua cela-hiperespaço, mas, como o “Olho” foi roubado, ele continua vivendo lá dentro com seus Paratenders.
Pankha-Skrin chega ao Castelo do poderoso LORVORC através do Castelo de MURCON. Também a BASE alcança a galáxia Erranternohre. Graças à sua imortalidade relativa, Rhodan e Atlan conseguem atravessar o campo de miniaturização e entrar no Castelo com a companhia de Ganerc-Callibso. A chave que serve como apêndice do Olho de Laire é encontrada. Pankha-Skrin abandona com Rhodan e Atlan o Castelo do poderoso e chega à BASE.
Quando o Mestre das Fontes e o robô Laire encontram-se, torna-se pública a inimizade entre ambos, pois o robô reconhece em Pankha-Skrin um membro do povo que roubou há milhões de anos o “Olho” de sua cabeça. Agora, ambos reivindicam o “Olho”: Laire, por ser de sua propriedade, e o Mestre das Fontes, pois com ele é possível chegar às fontes de matéria.
Laire e o Mestre das Fontes chegam contudo a um entendimento assim que a BASE prossegue em seu voo. Nesse meio tempo os terranos descobrem definitivamente que todos os Castelos cósmicos, bem como as procuradas fontes de matéria, encontram-se em Erranternohre.
Na mesma época – é registrado o início do ano 3587 – ocorrem na Via Láctea acontecimentos memoráveis, pois um dos mais antigos mitos torna-se realidade. Surgem OVNIs que raptam 96 crianças terranas. Os sequestradores são androides de pele azul, liderados por um ufonauta de nome Alurus. Ele surge diante de uma das crianças abandonadas com uma observação altamente estranha. Assim, ele parece querer dar uma dica às autoridades terranas. Contudo, tão rapidamente como surgiram, os OVNIs desaparecem novamente.
Boyt Margor consegue abandonar seu nicho-hiperespaço através do resultado da mudança hiperenergética entre o nicho e a nave SVE do laren Hotrenor-Taak. A tripulação da espaçonave sucumbe à sua influência mental, e um vincraner pilota a espaçonave no interior do Punho de Provcon.
Tengri Lethos também observa as danosas atividades de Margor. Ele fica particularmente fascinado pelo Psychod Ladonnia. Com ajuda desse Psychod e de cristais da ilusão especiais, ele sobe mais um degrau da escada da evolução, o que deve levá-lo a um grau da existência mais elevado. Através de turbulência hiperenergética ele desaparece do universo normal. Então ele reconhece entretanto que o Psychod foi manipulado e que ele caiu numa armadilha da qual ele não consegue escapar.
Após este golpe sobre Julian Tifflor, a LFT esforça-se para colocar um fim à atividade do mutante de Gaia. Os dois agentes da LFT Ronald Tekener e Jennifer Thyron agem sob o disfarce de comerciantes de drogas no Punho de Provcon. Lá eles conhecem os enigmas do passado.
Há muitos milhões de anos viveram no planeta Zwottertracht os prä-zwotters. Eles tinham a capacidade de unir elementos diametralmente diferentes, que em condições normais não se misturariam, em correntes de moléculas solidamente unidas. Disto resulta um metal turquesa feito artificialmente pelos prä-zwotters, o Psychode, que possui um estranho tipo de encanto. Mais tarde surgiram os petroniers e forçaram os prä-zwotters a criarem um campo protetor em torno de seu reino de 22 sóis, com o objetivo de impedir o avanço das Hordas de Garbesch. Os engenheiros petroniers criam um campo de poeira, enquanto destroem o terceiro planeta do sistema Arwalal e posicionam massas de pó e matéria cósmica em sua órbita original. Algum tempo depois, os prä-zwotters abandonam sua existência corporal e formam com o componente Psychodim a nuvem de poeira cósmica, que mais tarde seria conhecida como Punho de Provcon.
Contudo, um grande número de prä-zwotters que ainda não haviam alcançado a maturidade espiritual não se desmaterializaram combinado aos outros. Eles degeneraram e seus descendentes tornaram-se os zwotters no presente.
Os próximos a entrar em contato com o Psychode foram os vincraners, que conseguem penetrar na esfera paraplasmática com suas capacidades mutantes. Contudo, devido à perturbação espiritual causada pelo Psychode, este é proscrito e destruído por eles.
Sob a influência do Psychode, Boyt Margor perde cada vez mais o contato com a realidade. Ele não sabe que seu nascimento foi provocado pelo Psychode. Finalmente a energia psiônica do Psychode une-se com a consciência de Margor e a capa de poeira paraplasmática dos prä-zwotters. A turbulência energética que envolve o Punho de Provcon desaparece; em seu lugar surge um fogo luminoso psiônico, a Chuva Margor.
Nesta época espalham-se pela Via Láctea os chamados “tremores espaciais”, ondas de impulsos gravitacionais de grande poder, cuja causa é desconhecida. Os OVNIs agem novamente na Via Láctea. Os ufonautas revelam estar em missão para os Cosmocratas, e um deles diz aos terranos, pouco antes de sua morte, que os tremores espaciais são o resultado da manipulação dos Cosmocratas em uma fonte de matéria, com o objetivo de afastar um perigo originário da PAN-THAU-RA. Nesta parte do universo, estas manipulações provocam grande destruição.
Em Erranternohre a BASE chega à região do Castelo de PARTOC. Quando Rhodan e Atlan alcançam o Castelo no microcosmo, eles descobrem seres de pele azul, os demonteure, que constroem um poderoso aparelho. Este é um regulador Drugun, que, entre outras coisas, serve para levar o Castelo novamente ao universo normal. Quando o Castelo emerge no espaço normal, Rhodan e Atlan estão desaparecidos. Pouco tempo depois eles surgem novamente envoltos numa aura de energia dourada, que choca-se destrutivamente com a matéria do Castelo, transformando-a. Os campos de força irradiados são restos estáveis do microcosmo. Primeiramente após perigosas horas eles conseguem se libertar das auras de energia através de um salto transmissor.
O próximo objetivo de voo da BASE é o Castelo cósmico de ARIOLC. Após turbulentos acontecimentos também ali uma “chave” é encontrada.
Na Via Láctea, um outro problema torna-se agudo. Os flibustiers, um bando de gangsteres cósmicos, atacam com sua espaçonave JACK LONDON outras naves, estações e planetas. Quando após um ataque infrutífero ao planeta Xirdell apenas sete deles escapam da prisão, estes sete conseguem penetrar na Instalação, um sistema de defesa contra um novo tipo de ataque das Hordas de Garbesch. Esta instalação abrange alguns planetas no centro da Via Láctea, nos quais são fabricados milhões de imagens baseadas no modelo dos sete flibustiers, os chamados orbiters. Eles resultam de células primitivas neutras, cuja programação lhes permite criar qualquer forma de vida a partir de um modelo. Com estas imagens, os últimos flibustiers devem tripular incontáveis naves-cunha e formar uma poderosa armada.
Todavia ninguém sabe que a Instalação robótica interpretou falsamente os tremores cósmicos, pois ela suspeita de um novo ataque das Hordas de Garbesch e acha que os flibustiers aprisionados e todos os outros seres humanoides da Via Láctea são membros das Hordas.
Em pouco tempo surgem em todas as partes da galáxia imagens dos flibustiers. Eles têm como missão expulsar os supostos garbeschianenses da Via Láctea.
Alaska Saedelaere voa com Ganerc-Callibso para Derogwanien, com o objetivo de pegar a chave que lá se encontra. Quando esta missão está terminada, Ganerc conta a verdade para a civilização de marionetes construída por ele, e pouco tempo depois esta civilização comete “suicídio” coletivo.
Alaska recebe a quinta chave e voa para o ponto de encontro combinado com Rhodan. Enquanto a BASE, devido à sua parada intermediária, ainda não chega a este ponto de encontro, Saedelaere sonda os chamados vargarten, seres viventes deste setor, semelhantes a moluscos. Quando o Castelo de BARDIOC surge no espaço normal como consequência do trabalho dos demonteure, ele age imediatamente e salva também a sexta chave.
Após a aguardada chegada da BASE, os terranos voam para o local onde se encontra o Castelo de KEMOAUC. Porém este não encontra-se mais em seu lugar, mas escondido num abismo do planeta Matazema para escapar dos demonteure. Contudo, para a decepção de Rhodan, a sétima chave não está no Castelo.
Também as fontes de matéria não deixam-se descobrir. Após quatro semanas de buscas inúteis, Rhodan já está quase inclinado a desistir e retornar com a BASE para a Via Láctea natal. Contudo então eles descobrem pela análise de curso uma irregularidade e chocam-se com uma barreira espácio temporal. Atrás desta barreira encontra-se o sistema Drink. No centro do planeta Guckys Inn eles acham um poço no qual localiza-se a sétima chave.
Para descobrir mais sobre o enigma dos orbiters, Ronald Tekener e Jennifer Thyron procuram pistas no mundo arcônida Durgen. O pesquisador da antiguidade cósmica Kihnmynden indica aos dois o separado sol Skuur. Olimpo torna-se o primeiro objetivo da invasão dos orbiters. Quando forma-se um movimento de resistência no submundo de Olimpo sob o comando de Anson Argyris, os orbiters dão um ultimato à Humanidade.
No entanto, os terranos descobrem o sol Skuur com seu único planeta Skurus-Buruhn. A parte que sobrou dos dois outros planetas circunda este mundo na forma de um anel de destroços cósmico. Os buruhners, seres semelhantes a borboletas, têm uma memória coletiva arcaica e conseguem recordar-se de Canjot. Este era um orbiter do Cavaleiro das Profundezas Armadan von Harpoon. Além disso é descoberto o esqueleto mumificado de um labori; os laboris pertenceram outrora às Hordas de Garbesch.
Os terranos lentamente percebem a consistência dos fatos: há cerca de 1,2 milhão de anos existiu uma ordem guardiã, que se chamava de Cavaleiros das Profundezas. Esses Cavaleiros e seus ajudantes, os orbiters, lutavam para manter a ordem e a justiça em grandes partes do universo. Um desses Cavaleiros foi Armadan von Harpoon, que lutou nesta época contra as Hordas de Garbesch, que haviam levado terrível devastação para a Via Láctea. Nesta época os prä-zwotters receberam a missão de construir um campo protetor paraplasmático em torno de seu reino de 22 sóis, que foi aperfeiçoado ao longo do tempo.
Armadan von Harpoon conseguiu vencer as Hordas, porém alguns de seus membros escaparam. Devido à existência do perigo de seu retorno, ele construiu no centro da Via Láctea sua gigantesca Instalação, que divide-se sobre muitos planetas. Lá foram colocadas as naves-cunha em companhia de grandes quantidades de células primitivas neutras em forma de ovos fertilizados, para poder clonar os orbiters em caso de necessidade.
Ocorre uma fatalidade quando os tremores espaciais foram falsamente interpretados.
O Helk Nistor de Pankha-Skrin chega em Erranternohre e entrega o “Olho”. O conflito entre o Mestre das Fontes e Laire inflama-se novamente. Para a surpresa de todos, o robô entrega o Olho, agora completo, para Perry Rhodan.
Quando os orbiters na Via Láctea avançam para o sistema Vega, Anson Argyris intervém. Seu caminho o leva ao planeta Martappon, o mais importante mundo da Instalação. Lá os orbiters são clonados. Finalmente surge em Martappon um falso Cavaleiro das Profundezas, Harden Coonor, que diz ser Armadan von Harpoon.
Entretanto, os orbiters guarnecem o Sistema Solar e dão à Humanidade um prazo de apenas quatro semanas para o abandono da Via Láctea.
Após a integração de todas as chaves ao Olho, os terranos começam no sistema Drink a preparação para a busca à fonte de matéria. Subitamente surgem seis gigantes no sistema Drink – as naves semeadoras dos poderosos, tendo cada uma 1.126 km de diâmetro. As seis espaçonaves gigantes formam um hexágono perfeito, em cujo centro há uma aura incandescente. Nesta aura surge uma figura humanoide, o poderoso KEMOAUC. Perry Rhodan liberta-o de sua prisão energética com a ajuda do Olho de Laire, que possibilita a movimentação instantânea através do espaço. Contudo, KEMOAUC mostra-se extremamente ingrato, pois ele pega o Olho e vai a bordo da BASE, enquanto abandona Rhodan em um lugar sombrio. Este inóspito lugar é um destruidor de matéria, o oposto de uma fonte de matéria. Neste local Rhodan encontra, surpreendentemente, Ernst Ellert e também a superinteligência “Aquilo”.
A superinteligência criou fragmentos de mundos para conseguir trilhar um caminho de volta ao universo normal. Através da tentativa de ajudar o Cavaleiro das Profundezas Igsorian von Veylt, ele foi aprisionado numa armadilha. A ponte de fragmentos realmente permitirá seu retorno em alguns anos, mas durante este tempo seu esquema de poder permanecerá contudo em perigo permanente. Entretanto, “Aquilo” sugere uma possibilidade de tornar seu retorno mais rápido.
Rhodan finalmente toma conhecimento de como “Aquilo” deseja acelerar seu regresso: através do fortalecimento de sua substância espiritual. Os oito mutantes PEW, que sempre tentavam dirigir-se para novos corpos hospedeiros, são absorvidos por “Aquilo”. Depois deles seguem-se Ellert/Ashdon, Kershyll Vanne, Ribald Corello, Balton Wyt, Dalaimoc Rorvic, Tatcher a Hainu, Merkosh, Takvorian e Lorde Zwiebus. Após o regresso de “Aquilo” para Eden II, os bilhões de consciências incorpóreas dos rascunhos unem-se e também integram-se à superinteligência, que emite um novo brilho e que ao mesmo tempo alerta Rhodan para o poderoso e iminente conflito que está formando-se no universo.
Anson Argyris conhece mais detalhes do passado distante e toma conhecimento da história de uma mentira sem precedentes. A ambiciosa família de Harden Coonor conseguiu naquela época promover a sagração de Igsorian von Veylt como Cavaleiro. Essa sagração, como de costume, foi feita pelos Cosmocratas. É implantado em Coonor um bloco sugestivo, e a partir daí ele pensa ser o Cavaleiro das Profundezas Igsorian von Veylt. O verdadeiro Igsorian tornou-se, através de complicada transformação, Samkar, um tipo de duplicata de Laire. Coonor, aliás von Veylt, agiu em prol dos Cavaleiros das Profundezas e cumpriu sua missão durante centenas de milhares de anos. Quando um dia sua nave vê-se numa situação de emergência, ele transfere-se para um sistema de salvação automático na Instalação de Armadan von Harpoon. Após seu despertar ele perde quase todas as lembranças de sua existência como Igsorian von Veylt.
No Sistema Solar termina o ultimato dos orbiters. Nesta época ouve-se falar de Jen Salik, que tornou-se um gênio de maneira obscura. Ele recebeu o conhecimento de um Cavaleiro das Profundezas. Porém tudo parece perdido quando os orbiters começam a cumprir sua ameaça. No entanto, quando Quirileinen, o comandante da frota orbiter, encontra-se com Jen Salik, ele o reconhece como um Cavaleiro das Profundezas e dá a ele o comando da frota dos orbiters.
Harden Coonor luta pela vida na Instalação. Uma segunda onda de tremores espaciais – com efeitos mais graves que a primeira – sacode a Via Láctea. Então torna-se claro que aquilo ainda são restos das Hordas de Garbesch, pois no planeta Arpa Chai existe igualmente uma instalação e Amtranik desperta, sendo o difamado líder dos garbeschianenses do povo dos laboris. Sua nave-capitânia, a Vazifar, é tripulada por laboris e parte na galáxia para reunir novas Hordas. Amtranik avança para Martappon e programa a produção de orbiters para atingir seus objetivos. Quando Jen Salik surge, ele consegue colocar-se contra Amtranik.
Enquanto Rhodan prepara uma nova expedição em busca às fontes de matéria após a salvação de “Aquilo”, Laire e KEMOAUC comportam-se de maneira estranha. Subitamente as seis naves semeadoras partem em direção à Via Láctea. Rhodan, que acredita numa invasão dos Cosmocratas, é informado da verdade por Laire. Ele descobre que os tremores espaciais foram causados pela manipulação das fontes de matéria pelos Cosmocratas, que estavam preocupados em impedir o desenvolvimento de formas de vida negativas do Biophore desviado da nave semeadora de BARDIOC. Quando os Cosmocratas ainda aguardam pelos resultados principais da manipulação, as naves semeadoras devem servir como uma espécie de “Arca” para a salvação dos habitantes da Via Láctea.
KEMOAUC, o último dos sete poderosos, decifra o segredo de sua chegada e vai à região vital dos Cosmocratas. Contudo, a BASE voa finalmente à área espacial das procuradas fontes de matéria. O centro das fontes é uma massa compacta formada por um aglomerado de matéria equivalente a cinco trilhões de massas solares. Estranhos acontecimentos ocorrem neste setor, e um estranho ser chamado Gourdel revela-se mentalmente. Rhodan e Atlan, os dois portadores de ativador celular, penetram finalmente nesta área, e eles, através de sua presença, transformam os chamados corpos Barys em energia. Com isso, a manipulação das fontes de matéria é revertida. Assim, o perigo que ameaçava grande parte do universo é afastado.
Laire revela que precisa levar um ser especial para o outro lado das fontes de matéria – o escolhido é Atlan. Antes que o robô parta com o arcônida, Rhodan recebe algumas informações de “Aquilo”:
“Aquilo” surgiu há muito tempo de incontáveis consciências individuais, porém a superinteligência surgida também precisou receber consciências negativas em si própria. Isso levou forçosamente a uma polarização, pois a nova forma existencial repelia constantemente os poderes negativos. Disto formou-se Anti-Aquilo. Os Cosmocratas são o “Grande Poder” que baniu Anti-Aquilo para a Zona Inominável. A BASE começa algum tempo depois a viagem de volta para a Via Láctea em companhia das naves semeadoras, que estão sob o comando dos terranos.
Salik, que enfrenta seus próprios problemas, persegue Amtranik. No planeta Bruder Amos ocorre uma decisiva luta entre os dois oponentes. Amtranik dissolve seu complexo corpo e transfere suas partes para componentes robóticos, que conduzem a consciência de Amtranik e que comunicam-se entre si. Ele chama esta criação de Trodar. A decisão definitiva acontece em Zwottertracht, onde Salik aprisiona os elementos Trodar em Psychode.
A BASE alcança as regiões exteriores da Via Láctea. Também lá chegam as irradiações geradas pela alteração do Punho de Provcon. O primeiro destino é o Mundo dos Cem Sóis, porém os pos-bis, surpreendentemente, mostram-se hostis a eles. Torna-se claro que a transformação da irradiação da Chuva Margor tem um efeito específico sobre o plasma central. Contudo, quando a Chuva Margor é desligada de Martappon, a situação normaliza-se novamente.
Em dezembro de 3587 a BASE retorna à Terra. Apesar de a calma estar de volta, Rhodan e Tifflor sabem que cedo ou tarde a luta entre as forças da ordem e os poderes do caos vai irromper. Eles descobrem que as Hordas de Garbesch, segundo se diz, estão em missão para um poder misterioso – SETH-APOPHIS. Também é descoberto que “Aquilo” penetrou no destruidor de matéria para salvar Igsorian von Veylt porque ele era o último Cavaleiro das Profundezas. Há a lenda de que após a morte do último Cavaleiro das Profundezas todas as estrelas deverão apagar-se.
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