32 prago de eyilon, 19.009 da Ark / 8 de agosto de 2037, tempo da Terra
O plano de Atlan da Gonozal, elaborado com a ajuda dos naats, Ihin da Achran e dos terranos, é a conquista de Naat. A reação que se seguiria, o envio das tropas de Árcon III, foi calculada para enfraquecer a defesa do Mundo da Guerra e prepará-lo para o ataque das naves de combate ocupadas pelos naats. A captura da base Ker’Mekal torna possível agrupar discretamente partes da frota e enviar para o sistema Árcon principalmente as naves tripulados por naats, enquanto as naves ocupadas por arcônidas recebem ordens para se afastar. A primeira parte do plano, a conquista de Naat, depende da desativação dos tanques de veneno acoplados aos recursos hídricos do planeta. O acesso a quase todas as cavernas é feito sem grandes dificuldades. As tropas de comandos locais estão prontas para desativar os tanques de veneno antes que eles possam ser usados. Mas, antes disso, Kravreel voou em uma missão suicida que ativou os tanques de veneno de um reservatório pequeno e isolado. Em função disso, a tecnologia e os códigos de acesso aos tanques puderam ser determinados. Somente o lago Teffron, supostamente um presente, mas na realidade uma demonstração de poder da Mão do Regente, tinha uma peculiaridade. No meio, há uma estação que protege o lago. Mas ali também estão alojados os tanques de veneno. Para chegar a ela, é necessário executar alguns trabalhos preliminares e empregar um pouco de astúcia. Uma distração, iniciada por Novaal, Atlan e o terrano Brendan Caine, deve confundir a tripulação. Uma aparentemente inofensiva equipe de construção, enviada para consertar um encanamento de areia, usa drones para explorar a estação no lago. Da Gonozal e Caine estão se esforçando para dar tempo às tropas. No entanto, um fato desagradável para os naats vem à luz. A estação está completamente dentro da água, mantida por uma âncora gravitacional, que compensa as flutuações. Uma abordagem só é possível através da água. Algo inconcebível para um naat. Atlan, que há milênios passou um ano em Naat, encontra a solução em uma necessidade básica dos naats, o lixamento. No decorrer de sua evolução, os locais desenvolveram possibilidades fisiológicas para excretar os silicatos e semissilicatos absorvidos pela respiração e alimentos em um processo separado. Em meio a essas excreções, os vermes de areia se sentem bem, perfurando túneis muito estáveis na areia. Com isso, a ação é decidida. O grupo de reparos que se retira deixa uma bolha de ácido na linha de areia, que é eliminada pelos precursores do poorga. O ácido explode o oleoduto de areia e milhares de metros cúbicos de areia de Naatral derramam no lago Teffron. Pouco tempo depois, dezenas de naats desaparecem nas catacumbas de Naatral. Suas catacumbas e passagens chegam abaixo do lago Teffron, onde várias forças-tarefa postam. Eles colocam vermes de areia sob o lago Teffron, que cumprem seu propósito com velocidade inimaginável. Dentro de pouco tempo, o lago está seco. A água que flui é descarregada em cavernas subterrâneas. Como fenômeno natural, em conexão com o ciclone, o ataque é mal interpretado e não causa reação no pessoal da estação. Os tanques de veneno continuam fechados. A âncora gravitacional não pode mais equilibrar o fluxo de saída. A estação cai para o fundo. Pouco tempo depois, os arcônidas são evacuados da estação. A tropa comandada por Novaal e Atlan consegue proteger os tanques de veneno. As mensagens dos outros tanques são positivas. As fontes de água potável do planeta estão protegidas. Os outros preparativos antes do ataque correm a toda velocidade. Grandes painéis solares são instalados em grande quantidade.
Theta, que estava em Naat a pedido de Sergh da Teffron, usa o tempo para obter informações pessoais sobre o novo governador Sokalenth. Ela também procura segredos do ex-governador da Teffron. A discórdia que se inicia com o segundo homem do Império não vai ser nada boa para ela, por causa dos segredos que conhece. Quando ela, junto com Sokalenth, recebe da Teffron no espaçoporto, ele traz Enban da Mortur, o ex-ajudante da mascant Pertia ter Galen, como prisioneiro. Preso em uma cela no palácio do governador, da Mortur dá a impressão de derrota e desespero. Da Teffron tem um prazer sádico ao ameaçar da Mortur com a morte. Mas ele deixou o outro com o ativador celular. Ele quer fazer mais experiências com da Mortur, para poder descobrir o efeito que o ativador desenvolve contra o veneno de seu anel. Pode ser útil se ele quiser matar o Regente. Theta, por outro lado, agora também sabe o que esperar de Sergh da Teffron. Ele não a informa sobre a essência do ativador celular. Embora ela conheça seu propósito, está claro que ela perdeu a benevolência dele. Mas Enban tem uma força que não pode ser interpretada. De acordo com sua voz interior, ele tem um plano de entregar o confiante da Teffron ao Regente, matá-lo e depois, como imortal, restaurar a ordem e limpar meticulosamente o Império. Ele começa a se preparar. Externamente, da Mortur dá a impressão de ter sofrido um colapso nervoso.
33 prago de eyilon, 19.009 da Ark / 9 de agosto de 2037, tempo da Terra
Granaar, marcado pelos ferimentos graves sofridos em Ker’Mekal, contribui para a libertação de seu mundo. Apesar do respeito que ele sempre mereceu e de seus méritos, ele agora é um pária aos olhos dos outros naats. Consciente de que seu mundo será livre, ele se lança para dentro da tempestade que se aproxima. Ele entra no palácio do governador, vai até o centro de controle da casa e usa uma sub-rotina implementada para manipular os campos bipolares, que servem como condutores de raios em uma emergência. Uma correção posterior não é possível, por causa da monstruosa tempestade. De repente, Granaar recebe um chamado inesperado. Sergh da Teffron está no palácio. É fácil para ele fazer o traidor esperar e, com isso, dar tempo a Novaal e Atlan. Quando ele se encontra com da Teffron, este se diverte torturando o seriamente ferido Granaar. Mas, quando uma mensagem de rádio interceptada deixa claro que a Mão julgou de forma errada toda a situação, ele humilha o nômade pela última vez. Granaar, em sua raiva reprimida, ataca da Teffron, mas é morto por robôs. Lutando e morrendo por sua pátria, a maior honra para um naat. Ele tomba sorrindo.
Antes disso, Granaar conseguiu informar Novaal e Atlan que Sergh da Teffron está no palácio. O ódio do ex-reekha se reflete em seu rosto. Atlan e ele decidem lançar o ataque porque perderam o elemento surpresa. Como a tempestade ainda não alcançou sua força total, um reinício dos campos defensivos manipulados ainda seria possível. Portanto, pequenas unidades são enviadas para diante dos campos defensivos, para simular um ataque. Elas devem manter ocupada a defesa do palácio, até que um reinício, devido à força do poorga, já não seja possível. Sergh da Teffron acredita que repeliu os atacantes. Mas ele rapidamente percebe que nenhum campo de desvio pode ser ativado contra os raios de alta energia do poorga. Então ele percebe que o palácio vai cair. Da Teffron foge, despercebido pelos outros arcônidas. Assim fica claro porque os técnicos naats instalaram os grandes painéis solares. Com sua ajuda, energia adicional pode ser enviada para os campos defensivos, evitando que eles colapsem.
Com seus encantos, Theta consegue convencer Sokalenth a informar a existência de uma nave de fuga e seu código de acesso. Isso seria útil para fugir de da Teffron. Isto seria ainda melhor se levasse Enban da Mortur consigo, como um presente para obter o perdão de Pertia ter Galen. Theta observa Enban da Mortur em sua cela. Pouco tempo antes, parecia que ele não sobreviveria ao veneno inoculado por da Teffron. Mas o ativador celular mostra toda a sua força. Em um tempo surpreendentemente curto, da Mortur se recupera, chegando ao ponto de poder fugir da cela. A demanda de energia do campo defensivo enfraqueceu demais os sistemas de segurança. Theta o intercepta e consegue convencer o homem, aparentemente confuso, a fugir com ela. Mas os dois não vão longe. A Mão do Regente em fuga os mantém à vista. Ele tenta chegar à sua nave de fuga pessoal através de uma parte secreta do palácio. Mas o caminho pelo transporte a vácuo foi destruído. Resta apenas a rota direta pelo deserto. Em casulos especialmente elaborados, que se assemelham externamente a naats em trajes de combate, ele acopla os casulos de Theta e do já derrotado Enban ao seu. No meio do deserto, Teffron deixa sua antiga amante. Ele foge com da Mortur a reboque, não sem cumprimentar Atlan. Mas toda a sua imagem dos eventos nos últimos meses começa a tremer. Com isso, desaparece a aparência de ter tudo sob controle.
A rede de energia do palácio do governador finalmente colapsa. O poorga alcança toda a sua força. Falham os campos de impacto e de suporte, bem como os campos de proteção. Atlan ordena o avanço para o palácio agonizante. Eles encontram resistência apenas ocasional. A missão de combate se transforma em uma operação de resgate. É importante salvar tantos arcônidas quanto possível. O palácio tem que se curvar à gravidade do planeta. A previsão de Brendan Caine possibilita a realização da evacuação sem problemas. Os geradores móveis de campo defensivo, que estavam protegendo o avanço dos naats, passa a proteger a evacuação e a prisão dos arcônidas no Bairro Branco de Naatral. As mensagens das outras áreas e das luas são muito boas. Todas as instalações militares caem nas mãos dos rebeldes. A nave de fuga do governador é derrubada. A queda do palácio governamental é um símbolo de liberdade para os naats. O único senão foi a fuga do detestado Mão do Regente.
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