Atlan, Fartuloon e Rá voam com uma nave auxiliar, da classe YPTAR para o planeta situado mais próximo, nomeado de Frokan. Os motores são desligados antes da aterrissagem. Quase silenciosamente, a nave plana pela atmosfera e toca a superfície do lago antes do pavilhão. Na pitoresca praia arenosa acontece a parada. Uma criatura humanoide parece dormir em uma cama.
Apesar da beleza de Frokan, os três amigos sentem os perigos ameaçadores, isso provavelmente os espreita.
Atlan informa as informações da Barreira dos Trinta Planetas, que conseguiu com os construtores, e também sobre a aquisição da Pedra Filosofal. Porém Dovreen evita comentar e pede aos amigos para o seguirem. Eles chegam ao pavilhão e esperam até que uma parte da parede dissolve. O caminho é através do portal e desaparece. Tudo que está localizado no interior do pavilhão não é visível do exterior. Nada resta para os três homens a não ser seguirem Dovreen. Este prossegue ao longo de um corredor sem olhar em volta, o que não é necessário, pois ele tem uma cabeça de Janus.
No pavilhão, está bastante frio. Ao término do corredor, aparece um brilho pálido. Após a travessia, eles se acham em um grande pavilhão vazio com paredes cinzas e teto. Uma mancha preta, cuja forma varia constantemente, está no centro. Com o toque de Dovreen, a mancha preta se transforma em uma bolha energética transparente em cujo interior está uma bola prateada do tamanho de um punho. Rá congela ao visualizar a mesma. Ele já viu uma vez tal bola, na realidade a bordo da espaçonave da deusa dourada Ischtar.
Dovreen recusa insistente a responder as perguntas de Atlan. Ele descreve a bola como a chave para a Pedra Filosofal. Atlan não acredita nele, seguindo o conselho do sentido extra e tenta deixar o pavilhão. Porém ele não pode se mover. Fartuloon e Rá passam pelo mesmo. Dovreen se afasta dos homens.
A bola prateada começa a estender e devora os três amigos. Uma névoa opaca e impenetrável envolve eles. Eles recuperam a sua liberdade de movimento e se dão às mãos para não se perderem.
Eles se encontram com uma criatura arbórea que está ajoelhada por cima de incontáveis pernas radiciformes e tem oito braços que se assemelham a ramos. O corpo de cor vermelho brilhante está escondido por uma roupa preta apertada. Nos braços, numerosos nós pequenos vermelho-escuro são reconhecíveis. Diante ao ser, um ovo cinzento está brilhando e das pequenas mãos azuis brilhantes estiram cinco dedos. Do ovo, um anão pequeno desliza com uma cabeça calva.
O ser arbóreo se comunica com Fartuloon por uma linguagem de sinais. Pertence a um povo moribundo e está na procura da Pedra Filosofal para parar o lento desaparecimento de sua espécie. O ser foi colocado na prisão de névoa por Dovreen. Desde então, o ser arbóreo não encontrou nem comida nem água. Ele especula que a névoa contém substâncias, elas são apanhadas pela pele e fornece as necessidades.
De repente, uma mão azul gigantesca aparece, em que o anão toma lugar na palma, e desaparece na névoa. Também o ser arbóreo continua a mergulhar na sopa cinza.
Pouco tempo depois, Atlan, Fartuloon e Rá encontram um grande obelisco cinza, com aproximadamente 20 metros de diâmetro. Uma cabeça de dragão sobressai aproximadamente 15 centímetros para fora da parede. Tocando um colmilho, abriu-se uma entrada. Fartuloon entra tranquilamente no obelisco, por enquanto. Dois lagartos voadores com pescoços longos e bicos tipo sabre abaixam da névoa em Atlan e Rá. Um lagarto é abatido pelo Príncipe de Cristal com o seu radiador de impulsos. Apitos soam de todas as direções. Atlan empurra o bárbaro pela abertura no obelisco. Agora, um ataque volumoso dos lagartos voadores acontece. Fogo defensivo pesado e usado contra eles. Da névoa galopa para eles um tipo de centauro através da abertura no obelisco. No corpo do cavalo surge o corpo superior de um lagarto, semelhante a um tópsida. Em um dos dois braços com mãos escamosas, o ser conduz um estilingue. Rá salta no dorso do cavalo e comprime o tórax do lagarto. Pulando selvagemente, o ser duplo desaparece com Rá na névoa.
Atlan examina o ambiente ao redor. Ele está em um pavilhão, em que três buracos redondos estão localizados no teto. Quando ele se coloca debaixo de um das aberturas, ele é puxado para cima e chega em um segundo pavilhão com duas aberturas no teto. Uma vez que este pavilhão está vazio, Atlan novamente vai para debaixo de um das aberturas e entra num pavilhão com único buraco no teto. A próxima área é cônica. Fartuloon não é descoberto em nenhuma parte.
Atlan tenta se colocar na posição de Fartuloon e faz o mesmo que o cirurgião provavelmente faria. Atlan começa a descarregar maldições selvagens. Porém nada acontece. Só quando o Príncipe de Cristal começa a cuspir no chão, como é o hábito de Fartuloon, se ele quiser expressar o seu desprezo, a área fica cheia de uma luz verde. Quando o brilho some, Atlan se encontra novamente em um pavilhão, onde estão numerosos robôs pretos de forma aproximadamente humanoide. Fartuloon está ajoelhado diante das máquinas que cuspiam continuamente no chão. O mentor de Atlan limpa o chão com um trapo. Uma vez que o Príncipe de Cristal também profanou o “templo do Deirkhan” ele é penitenciado. A demanda é apoiada com um chicote elétrico através de golpes extremamente dolorosos. Porém Atlan se recusa firmemente a executar um trabalho tão baixo. Depois de cinco golpes, ele perde a consciência.
Quando ele volta a si, os robôs se renderam a isto. A sua resistência convenceu as máquinas que ele tem que ter um status mais alto que “Deirkhan.” Fartuloon espera que os robôs os mandarão de volta pelo transmissor. Atlan demanda isso em voz alta e de fato é correspondido e os dois amigos são transportados de volta para a área do brilho verde no topo do obelisco. Logo, eles deixam a construção. Também Rá aparece novamente ligeiramente ferido.
Depois de duas horas de marcha, eles se encontram com uma bola cinza que mede aproximadamente quinze metros de diâmetro e em uma altura de dez centímetros em cima do chão paira e gira. Rá se faz notar através de gestos. Ele ouviu barulhos estranhos de dentro da bola, que parece consistir de um casulo. Com a Skarg, Fartuloon corta a fuselagem. Agora, gritos para ajuda são ouvidos de dentro em perfeito intercosmo. Dois arcônidas são prisioneiros do Skailach. Ainda antes de os amigos poderem entrar na bola, Rá e Fartuloon são presos pelas pernas e lançados cinco metros pela névoa. Lá, onde o cirurgião há pouco ficava parado, um enorme pé de garras fortalecidas bate no chão. Atlan o incendeia com o seu radiador de impulsos e Skailach cai ao chão. O Príncipe de Cristal atira durante um tempo muito longo, até os movimentos do ser pararem. Então, os três homens penetram na bola. São livrados Tuffar e Kirthon. Mais dois arcônidas já estão mortos. Atlan dá a conhecer aos dois homens, meio loucos de medo, como sendo o herdeiro legítimo do trono do Grande Império. Os cientistas se unem a Atlan.
Depois de um tempo, o nevoeiro onipresente se desintegra. Estrelas, um sol amarelo grande e um planeta ficam visíveis. O planeta cresce rapidamente. Ele se assemelha a Frokan. O lago com o pavilhão fica reconhecível. Com um puxão, a corrida frenética para. A dez metros, um anel energético azulado se desenvolve. Atlan, Fartuloon e Rá atravessam o transmissor. Tuffar e Kirthon, que enquanto isso aparentemente sucumbiram de loucura, também passam relutantes pelo anel que desaparece imediatamente após a passagem.
Que este mundo pode não ser Frokan, fica claro logo. As margens do lago estão cobertas com junco, e não há rastro da nave auxiliar.
Entre as árvores, aparecem humanoides esfarrapados. Eles estão armados com lanças, estilingues e clavas. A pele bronzeada e o cabelo dourado indicam a sua descendência vargana. Porém eles estão indubitavelmente doentes, como provam úlceras, inchaços e restos de pele suspensos.
Atlan e os seus companheiros se retiram, perseguidos pelas pessoas doentes com uivos selvagens. Porém, as pessoas doentes logo renunciam a perseguição. Kirthon sabe que eles sofrem da peste Draudegar.
Rá nota que um robô estranhamente moldado com esteiras rolantes se aproxima da localização deles. Tal máquina ainda não era conhecida por Tuffar e Kirthon que já visitaram uma vez este planeta. Tanto quanto sabem, as pessoas doentes são deixadas por si mesmas.
Os homens marcham para colocar uma distância de segurança entre eles e o robô. Eles voltam para a velha área de acampamento e estão com isto atrás do robô que obstinadamente segue seus rastros por infravermelho. A máquina é equipada com garras em forma de tentáculos.Um tipo de capacete está em um tentáculo longo que ressalta do torso. A máquina é atacada por alguns varganos. O robô atira finos raios de um líquido, que são fios pegajosos e amarram os agressores fora da cabeça. Então, um avermelhado campo defensivo energético em que o robô e os varganos são incluídos se constrói, e captura os olhares dos companheiros. Quando este campo defensivo energético some, esses varganos desapareceram e o robô retoma a sua busca. Fartuloon, Atlan e Rá chegam lentamente ao lugar. Lá, eles acham os varganos imóveis na grama. Os crânios deles estão abertos e o cérebro removido.
Os cinco homens começam agora, a circum-navegar o lago. O robô os segue sem vacilar. Enquanto Rá e os dois cientistas marcham, Atlan e Fartuloon permanecem atrás para entrar em ação contra a máquina antes que lhes faltassem a força. O fogo assassino dos radiadores de impulsos e absorvido em chamas vermelhas pelo campo defensivo energético, enquanto o robô move-se adiante com a sua marcha de velocidade lenta. A máquina segue o rastro de Rá e os dois arcônidas. Para despistar o robô, os amigos decidem agora atravessar o lago. Do outro lado eles são atacados pelos varganos. Rá e os dois cientistas são cercados. Atlan lança para o bárbaro o seu radiador de impulsos. Rá mata os agressores. Tuffar e Kirthon batem em Rá o deixando inconsciente, pegam o equipamento e as armas e fogem.
Para finalmente derrotar o robô, que se prepara para a volta ao lago, Fartuloon pega uma mina que ele a enterra no lago. Quando o robô alcança o dispositivo explosivo, Fartuloon envia o impulso de ignição. O robô é jogado para cima e quebra. A maior parte derrete no calor da explosão da mina, só a cabeça permanece intacta. Ao examinar os destroços, Fartuloon acredita que a máquina foi guiada por um cérebro orgânico. É na sua opinião, somente os médicos do povo dos aras é capaz disto.
Agora, os três homens começam a perseguição aos dois cientistas traiçoeiros. Eles tomaram cobertura em uma colina. Uma tropa de varganos ataca violentamente a colina. Os arcônidas abrem fogo. Atlan e Fartuloon juntam-se a mais de 100 varganos que se preparam para conquistar a colina. Ainda antes de eles poderem ajudar os cientistas, a fim de salvar a arma energética, torna-se subitamente escuro. Em pânico os varganos se retiram. Som alto de pisoteio soa pela escuridão completa. Depois que aproximadamente uma meia hora, param os sons de pisoteio e tremores. Se torna claro de repente. A paisagem é esculpida por enormes pegadas. Estas pegadas de cinco dedos tem um comprimento de cinco por dois metros.
Atlan, Fartuloon e Rá se movem furtivamente para a colina de três lados. O cirurgião chega a posição dos dois cientistas primeiro. Tuffar foi atingido por uma pedra e morto. Kirthon surge sem qualquer resistência. Ele choraminga sobre clemência e põe a culpa em Tuffar. Atlan acusa Kirthon do assassinato e o declara sob prisão. A bordo da KARRETON, o processo deveria ser feito para ele. Kirthon grita e foge a ladeira abaixo. Ele não é visto novamente.
Os três amigos finalmente chegam ao pavilhão no lago. Porém, ao contrário de suas esperanças, Dovreen não está esperando por eles. Uma parte da parede do pavilhão dissolve e libera o caminho para o lado de dentro. Ao término do corredor, um brilho pálido aparece como em Frokan. Atrás está um pavilhão, com algo preto no meio. Além disso, Dovreen aparece e toca a coisa. Também aqui, uma bola de prata aparece. Atlan nota que este Dovreen é tomado pela peste Draudegar. A bola de prata aumenta e devora os três homens que se acham em névoa cinza da qual gritos de desespero reverberam.
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